9 de dezembro de 2013

O amor foi rebaixado


Em nossos dias não há dúvida de que o amor foi rebaixado. Isso é o que se vê por ai. Há muito tempo o amor tem sofrido golpes e mutações, que tem transformado a sua forma na mente das pessoas. O resultado: na minha opinião um amor que mais parece uma anomalia do que amor de verdade…
O amor tem sido visto muito mais no campo filosófico do sentir do que na maneira realmente verdadeira e de acordo com o propósito pela qual existe. O amor tem sido visto muito mais como um sentimento do que como atitudes concretas realizadas pelo que ama. Ensina-se por todo lado doutrinas que não apontam para o amor, mas que são apelidadas como sendo o amor.
A Bíblia fala muito a respeito do amor; um dos versos mais impressionantes a respeito do amor é:“Deus é amor” (1 João 4:8).
Se Deus é amor, dizer que o amor é um mero sentimento é rebaixá-lo ao menor nível possível. Os atributos de Deus, tais como, sua bondade, misericórdia, cuidado, graça, salvação, etc, refletem diretamente o que é verdadeiramente o amor e como ele é infinito e surpreendente, assim como Deus o é.
Amor é atitude. É sentimento também, mas é sentir e agir.
Na tragédia do mês passado, no Rio de Janeiro, quem foram os que verdadeiramente amaram: os que assistiram a tragédia e sentiram “amor” por aquelas pessoas ou os que sentiram amor por aquelas pessoas e fizeram o que estava ao seu alcance para ajudá-las?
O amor rebaixado de nossos dias tem estado em seu momento mais frio. Isso porque se tornou um mero sentimento desvinculado das atitudes. 
Alguns jovens dizem que amam, mas não assumem compromisso sério com o objeto de seu amor. 
Alguns maridos e esposas dizem que se amam, mas não se respeitam e não são carinhosos um com o outro. A promessa de amar-se que fizeram, parece depender totalmente das circunstâncias e do sentimento.
Alguns crentes pregam o amor, mas não são capazes de tirar um minuto de seu tempo para diminuir o sofrimento de alguém. Não se importam com os que estão indo para o inferno e nem se movem em favor dos que sofrem.
Alguns profissionais juram que amam sua profissão e que farão o possível para exercê-la com amor, mas são corruptos, reclamões e muitas vezes só pensam no dinheiro. 
Algumas pessoas professam que amam a Deus, mas não abrem mão de seu estilo de vida pecaminoso para agradá-lo.
Será que há lugar mais baixo onde o amor ainda possa ir?
E na sua vida, onde está o verdadeiro amor? No lugar certo ou rebaixado?
Ps. Não poderia deixar de mencionar um texto bíblico riquissímo sobre o amor. Leia, vale a pena: (1 Coríntios 13)

Escrito por André Sanchez do Blog Esboçando Ideias

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