5 de janeiro de 2014

Você compraria uma cebola podre?


Hoje coube a mim a árdua tarefa de ir ao varejão para minha esposa. Cheguei ao varejão em que costumamos fazer compras e me acheguei à banca de cebolas. Hoje não parecia o melhor dia para comprar cebolas! Estavam feias, algumas murchas, outras com pequenos machucados e algumas estavam podres. Eu, então, buscava as que melhor se encaixavam ao meu gosto: Lisinhas, sem manchas, sem machucados, sem podres, as mais bonitas! Numa luta incansável, selecionava as melhores.

Pensei então em como Deus escolhe as pessoas. Certamente não como eu escolho cebolas. Deus não escolhe somente os melhores, os menos problemáticos, os mais fortes e nem os mais saudáveis. O mundo escolhe assim. Talvez a cesta de compras de Deus saísse com as “cebolas” que eu não escolhi.

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;” (1 Co 1. 26-27) e
“e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;” (1 Co 1. 28)

O sangue de Jesus foi derramado também pelas “cebolas” que estão podres, manchadas, machucadas, feias…e por isso, devemos também olhar para estas “cebolas”, que muitas vezes não são as nossas escolhidas, mas podem ser as que Deus escolheu. Elas estão espalhadas pelas bancas da cidade a espera de alguém que olhe para elas e tenha compaixão delas!

Topa o desafio de escolher também as “cebolas” que te desagradam?

Escrito por André Sanchez do Blog Esboçando Ideias



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