14 de fevereiro de 2014

A honestidade de Hemã



Pois a minha alma está farta de males... Salmo 88:3

Fico maravilhado com Hemã, o poeta que escreveu o Salmo 88. Seu destino na vida era agonia sem consolo. “Pois a minha alma está farta de males...”, ele lamentou (v.3). Ele estava exausto pelo sofrimento!

Hemã olhou para trás e lembrou-se da saúde fraca e do infortúnio, olhou ao redor e viu adversidade e abandono, olhou para cima e não encontrou consolo. “Ando aflito...”, ele reclamou (.15). Ele estava “à deriva” (v.5), “na escuridão (v.6), “afligido” (vv7,15), e “rejeitado” (v.14). Não conseguia ver luz no fim do túnel, nenhuma solução para sua tristeza.

A honestidade de Hemã aquece a minha alma. Cristãos que nunca lutam me confundem. Claro, há um equilíbrio: ninguém quer estar perto daqueles que tagarelam o dia todo sobre seus problemas, mas faz bem ao coração saber que tem alguém que nos ouve e que se importa conosco.

No entanto, há mais em Hemã do que mera franqueza. Ele também tinha uma fé teimosa e intratável. Apesar de seus muitos problemas, agarrou-se a Deus e clamou a Ele “dia e noite” (VV.1,9,13). Não parou de orar, não desistiu. E apesar de não sentir naquele momento, Hemã reconheceu a bondade, fidelidade e justiça de Deus (VV.11-12).

Gosto de pessoas como Hemã. Elas fortalecem minha ligação com Deus e me lembram de nunca deixar de orar.

Mesmo quando passamos por momentos de tribulações, momentos difíceis e pareça que Deus não está nos ouvindo, mesmo assim podemos orar e confiar que Ele não nos abandona, Ele é justo e fiel e não desampara os que o buscam, Ele nos sustenta e nos fortalece em todas estas situações. Danielle Sueli
A oração é o solo mais apropriado para o crescimento da esperança.


David H. Roper

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